A decisão foi tomada
após uma primeira reunião de técnicos do tribunal com os médicos David Uip, do
Hospital Sírio Libanês, Marília Santini, da Fundação Fiocruz, e Luís Fernando
Aranha Camargo, do Hospital Albert Einstein
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Biometria nas Eleições 2020 serão dispensadas (FOTO: WILSON DIAS/ABR/ Reprodução) |
Dois fatores pesaram para excluir a biometria.
Primeiro, o leitor de impressões digitais não pode ser higienizado com
frequência, como a cada utilização. Também pesou o fato de que a identificação
biométrica tende a causar filas maiores, favorecendo aglomerações.
Segundo a Agência Brasil de Comunicação, a
decisão foi tomada após uma primeira reunião de técnicos do tribunal com os
médicos David Uip, do Hospital Sírio Libanês, Marília Santini, da Fundação
Fiocruz, e Luís Fernando Aranha Camargo, do Hospital Albert Einstein.
As três instituições firmaram parceria com o
TSE para a elaboração de um protocolo de segurança que reduza o risco de
contágio durante a votação. Segundo o tribunal, a consultoria sanitária é
prestada sem custos.
Dois fatores pesaram para excluir a biometria.
Primeiro, o leitor de impressões digitais não pode ser higienizado com
frequência, como a cada utilização. Também pesou o fato de que a identificação
biométrica tende a causar filas maiores, favorecendo aglomerações, já que o
processo é mais demorado do que a simples coleta de assinatura.
Recesso judiciário
A exclusão da biometria será incluída em
resoluções para as eleições deste ano que devem ser apreciadas pelo plenário do
TSE a partir de agosto, após a volta do recesso judiciário.
A Justiça Eleitoral iniciou o cadastramento
biométrico em 2008, e já colheu as impressões digitais de 119.717.190
eleitores, que estariam aptos a votar pelo novo sistema. O TSE planeja
cadastrar todos o eleitorado de mais de 150,5 milhões de pessoas até 2022.
O cadastramento biométrico é obrigatório. O eleitor
que não comparecer ao cartório eleitoral para a revisão cadastral pode ter o
título cancelado e ficará inapto a votar, caso perca o prazo estipulado pela
Justiça Eleitoral para cada município.
Neste ano, porém, devido à pandemia, o TSE
suspendeu o cancelamento de 2,5 milhões de documentos.
Ainda em virtude da pandemia, o Congresso
Nacional promulgou há duas semanas uma emenda à Constituição que adiou o
primeiro turno das eleições municipais de 4 de outubro para 15 de novembro. O
segundo turno foi alterado de 25 de outubro para 29 de novembro.
Fonte: Agência Brasil